Com mais de 300 mil óbitos por ano, a morte súbita é a pior consequência das arritmias. É um evento inesperado e veloz, levando não mais do que uma hora entre o início e a finalização do processo. Ocorre em pessoas de qualquer idade, mesmo aparentemente saudáveis. Menos de 50% dos pacientes com morte súbita têm sintomas prévios. Devido a essa velocidade na ocorrência e sua imprevisibilidade, conseguir identificar rapidamente os casos é essencial para aumentar a chance de sucesso no atendimento. Cada minuto sem socorro diminui em 7% a 10% a chance de sobrevivência
Existem mais de 20 tipos de arritmias que podem ocorrer em diferentes áreas do coração, como a taquicardia, quando o coração bate rápido demais, e a braquicardia, quando o ritmo é muito lento e descompassado. Dentre elas, a mais comum é a fibrilação atrial, caracterizada pelo batimento rápido e irregular dos átrios. Atinge 2,5% da população, 175 milhões de pessoas, sendo mais comum a partir dos 75 anos. Uma das suas principais consequências é o aumento do risco do Acidente Vascular Cerebral (AVC), já que a doença pode provocar a formação de coágulos que se desprendem e provocam o derrame cerebral. Entre 15% e 20% dos AVC’s são causados pela fibrilação atrial.
As arritmias podem causar cansaço, tonteira, desmaios, palpitações, sensação de batimentos rápidos ou lentos, confusão mental, pressão alta, fraqueza e dor no peito. Outra característica importante é a frequência cardíaca, que, em repouso, deve ser entre 60 e 100 batimentos por minuto.
A melhor forma de prevenção é manter uma vida saudável. Realizar uma alimentação balanceada, fazer atividades físicas regularmente, não fumar e não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas são algumas das dicas.
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